Demanda doméstica de aviação no Brasil sofre a maior queda em 12 anos
Brasil teve um dos piores desempenhos na indústria de aviação global - Para IATA, “A perspectiva incerta presume novos desafios para o mercado no curto prazo”
Se a luz amarela já está ligada há algum tempo, seria, portanto, a hora de ligar a luz vermelha? Isto é o que as companhias aéreas nacionais precisam decidir após a Associação Internacional do Transporte Aéreo divulgar, nesta quinta-feira (05), números bastante preocupantes em relação ao mercado brasileiro de aviação comercial.
Totalmente na contramão do desempenho global, o Brasil registrou, mais uma vez, o pior desempenho entre os principais mercados domésticos do mundo, com recuo de 8,3% na demanda por voos nacionais em março, se comparado com o mesmo período de 2015. De acordo com a IATA, foi a maior queda nesse indicador em 12 anos.
A oferta teve retração de 7,9% na comparação anual. A taxa média de ocupação dos aviões também teve queda, de 0,3 ponto percentual, para 75,7%. Os números acabaram derrubando as perspectivas para todo o mercado da América Latina, que viu o tráfego despencar mais 10,4% em março, se comparado com registrado em fevereiro. A capacidade cresceu 6,3%, enquanto a taxa de ocupação chegou aos 78,5% (+1,2p.p).
“A perspectiva econômica e política altamente incerta (no Brasil) presume novos desafios para o mercado aéreo no curto prazo”, informou a IATA, por meio de seu relatório mensal.
Já em relação a demanda global por viagens aéreas, crescimento padrão e saudável de 5,3% em março (medida em RPKs), em relação ao mesmo mês do ano passado. A oferta de assentos, por sua vez, teve aumento de 5,9% na mesma base de comparação. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 79,6%, um recuo de 0,5 ponto percentual.
Se calcularmos os resultados referentes a todo o primeiro trimestre, a demanda global por viagens aéreas acumula crescimento de 7%, na comparação anual. A oferta, por sua vez, também cresceu 7%, enquanto a taxa média de ocupação ficou em 78,7% nesse período.
“O crescimento da demanda, em março, representou uma desaceleração em relação a janeiro e fevereiro. É prematuro dizer se isso marca o fim dos resultados recentes muito fortes. Nós esperamos mais estímulos na forma expansão da rede e diminuição de custos das viagens. No entanto, o cenário econômico mais amplo permanece sob controle”, afirmou o até então diretor-geral e CEO da IATA, Tony Tyler.
Outras regiões, ao contrário do Brasil, têm o que comemorar. A Ásia-Pacífico, por exemplo, viu o tráfego crescer 6% em março, enquanto a capacidade subiu 7,8%. Com isso, a taxa de ocupação média chegou aos 77,4% (+1,3 p.p), tudo se comparado com o mês de março de 2015. As companhias europeias, por sua vez, viram a demanda crescer 5,5%, enquanto a capacidade chegou aos 5,4% de aumento, fazendo com que a taxa de ocupação suba o mínimo de 0,1%, chegando aos 80,8%.
Já em relação as aéreas do Oriente Médio, um aumento na demanda para o mês de 12%, enquanto acapacidade cresceu 13,6%. A taxa de ocupação, no entanto, sofreu uma queda de 1,1%, chegando aos 76,5%. Por fim, a América do Norte viu o tráfego crescer timidamente (+0,7%), o menor aumento desde abril de 2013. A capacidade cresceu 0,6% e a taxa de ocupação fechou março na casa dos 80,5%.
Totalmente na contramão do desempenho global, o Brasil registrou, mais uma vez, o pior desempenho entre os principais mercados domésticos do mundo, com recuo de 8,3% na demanda por voos nacionais em março, se comparado com o mesmo período de 2015. De acordo com a IATA, foi a maior queda nesse indicador em 12 anos.
A oferta teve retração de 7,9% na comparação anual. A taxa média de ocupação dos aviões também teve queda, de 0,3 ponto percentual, para 75,7%. Os números acabaram derrubando as perspectivas para todo o mercado da América Latina, que viu o tráfego despencar mais 10,4% em março, se comparado com registrado em fevereiro. A capacidade cresceu 6,3%, enquanto a taxa de ocupação chegou aos 78,5% (+1,2p.p).
“A perspectiva econômica e política altamente incerta (no Brasil) presume novos desafios para o mercado aéreo no curto prazo”, informou a IATA, por meio de seu relatório mensal.
Já em relação a demanda global por viagens aéreas, crescimento padrão e saudável de 5,3% em março (medida em RPKs), em relação ao mesmo mês do ano passado. A oferta de assentos, por sua vez, teve aumento de 5,9% na mesma base de comparação. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 79,6%, um recuo de 0,5 ponto percentual.
Se calcularmos os resultados referentes a todo o primeiro trimestre, a demanda global por viagens aéreas acumula crescimento de 7%, na comparação anual. A oferta, por sua vez, também cresceu 7%, enquanto a taxa média de ocupação ficou em 78,7% nesse período.
“O crescimento da demanda, em março, representou uma desaceleração em relação a janeiro e fevereiro. É prematuro dizer se isso marca o fim dos resultados recentes muito fortes. Nós esperamos mais estímulos na forma expansão da rede e diminuição de custos das viagens. No entanto, o cenário econômico mais amplo permanece sob controle”, afirmou o até então diretor-geral e CEO da IATA, Tony Tyler.
Outras regiões, ao contrário do Brasil, têm o que comemorar. A Ásia-Pacífico, por exemplo, viu o tráfego crescer 6% em março, enquanto a capacidade subiu 7,8%. Com isso, a taxa de ocupação média chegou aos 77,4% (+1,3 p.p), tudo se comparado com o mês de março de 2015. As companhias europeias, por sua vez, viram a demanda crescer 5,5%, enquanto a capacidade chegou aos 5,4% de aumento, fazendo com que a taxa de ocupação suba o mínimo de 0,1%, chegando aos 80,8%.
Já em relação as aéreas do Oriente Médio, um aumento na demanda para o mês de 12%, enquanto acapacidade cresceu 13,6%. A taxa de ocupação, no entanto, sofreu uma queda de 1,1%, chegando aos 76,5%. Por fim, a América do Norte viu o tráfego crescer timidamente (+0,7%), o menor aumento desde abril de 2013. A capacidade cresceu 0,6% e a taxa de ocupação fechou março na casa dos 80,5%.
Fonte: Mercado&Eventos
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