10 erros mais comuns dos intercambistas
O sucesso da experiência no
exterior depende de escolhas conscientes, muita pesquisa e planejamento
Fazer um ótimo intercâmbio, para
muitos, é questão de ter dinheiro, já que isso permite escolher os destinos
mais caros e pacotes mais completos, com conforto e pouco trabalho. Não dá para
negar que recursos financeiros serão fundamentais para quem quer passar uma
temporada no exterior. Mas engana-se quem pensa que, necessariamente, o maior
investimento proporcionará os melhores retornos ou garantirá o sucesso do
intercâmbio.
A qualidade da experiência em
terras estrangeiras depende de uma série de fatores. Um levantamento feito
pelos consultores da Seda Intercâmbios, agência que possui parceria com
instituições de ensino renomadas em mais de 40 países, mostrou os erros mais
comuns cometidos pelos intercambistas. A gerente de vendas Daniela Decimoni dá
dicas para quem está pensando em sair do Brasil. Se você quer estudar,
trabalhar no exterior ou simplesmente conviver com uma cultura diferente, aqui
está uma lista de coisas que você deve evitar.
1. Falta de informação
O estudante não pesquisa a fundo
sobre o destino e acaba escolhendo o lugar errado. Esse é um dos erros mais
comuns e que pode resultar no fracasso da experiência, especialmente se você
for do tipo de pessoa que não se adapta facilmente ao novo. Muitos
intercambistas até chegam a pesquisar sobre o país onde pensam em passar uma
temporada, mas não prestam atenção nos detalhes e deixam as expectativas muito
altas - nesse caso, é fácil se decepcionar.
2. Perfil incompatível com o lugar
Um lugar frio pode parecer
encantador nas fotos e filmes, mas se você não costuma gostar de baixas
temperaturas é bom evitar esses destinos. “As pessoas acham que vão se adaptar
com o tempo, mas muitos não conseguem suportar o vento gelado, a chuva ou a
neve por dias consecutivos. Em poucas semanas, já pensam em voltar para o
Brasil”, alerta Daniela.
O ideal é pesquisar até encontrar
um pacote que feche com seu perfil - tanto em questão de atividades oferecidas
quanto em características climáticas e culturais.
3. Momento errado
A hora certa de fazer intercâmbio
é algo bastante pessoal. Para alguns é aos 16 anos, para outros é depois dos
40. A decisão tem que ser de cada um. De nada adianta ir para outro país porque
a família incentiva ou porque os amigos fazem pressão. "Vale lembrar que o
namoro pode interferir mais do que parece nessa decisão. Muitos estudantes
voltam porque começam a namorar antes de embarcaram para sua experiência
internacional", reforça a gerente da Seda Intercâmbios.
O momento certo para fazer um
intercâmbio é quando a pessoa realmente quer passar por essa experiência e tem
vontade de conhecer o diferente. É preciso estar aberto às novidades, ir para
um clima frio e se adaptar. É não saber o idioma, mas, ainda assim, conseguir
se relacionar com os nativos. Se a pessoa está indecisa, ainda não é a hora.
4. Achar que “lá fora” o mundo é perfeito
Há quem pense que fora do Brasil
nada acontece de errado e quando vê alguma notícia ruim fica chocado ou
decepcionado com a escolha do destino do seu intercâmbio. É importante saber
que toda cidade, especialmente as maiores, costumam ter problemas sociais,
problemas de infraestrutura e até mesmo na área da saúde - mesmo nos países
desenvolvidos. Daniela alerta: "o intercambista deve ter em mente que a
experiência será diferente, e não, necessariamente, em um país perfeito".
5. Não se preocupar com a saúde
A maioria não se preocupa em consultar
um médico antes de deixar o país e não quer fazer nem mesmo um seguro de saúde.
Depois, acaba enfrentando transtornos e pode acabar tendo gastos altos e
inesperados com consultas e emergências.
Antes de embarcar, é importante
verificar se está tudo em dia com seu corpo e também ter um seguro para contar
com assistência médica em caso de imprevisto. Existem diversas coberturas de
seguro e muitos países exigem um valor mínimo dessa cobertura para imigrantes.
Tem ainda o seguro de viagem que cobre muito além das questões emergenciais,
como remédios, perda de bagagem, assistência jurídica, repatriação entre outros
assuntos. Em casos de emergência muitas seguradoras enviam médico a domicilio.
6. Escolher o mais barato
Pensando em economizar, muitos intercambistas
fecham o pacote mais barato apenas para ter a oportunidade de estar em outro
país. É comum o arrependimento depois, porque o pacote não tem nada a ver com o
estilo da pessoa, porque o destino não agrada, porque a escola não oferece o
que a pessoa esperava e muitas outras decepções que podem deixar a experiência
chata. É preciso se preparar financeiramente para imprevistos e para escolher a
opção que mais o ajudará na conquista de seus objetivos.
7. Arrumar a mala sem pensar no destino
O primeiro passo é verificar qual
o clima do destino na época em que a pessoa estiver para chegar. O que não pode
faltar são roupas confortáveis e um bom tênis, seja para uma viagem de lazer ou
estudo. Sempre se anda muito nos primeiros dias.
“O recomendável é não levar muita
bagagem. Arrume a mala uns dois dias antes da viagem com tudo que gostaria de
colocar e depois vá tirando o que achar que está em excesso. A maioria das
companhias aéreas permite duas malas de até 32 quilos. Recomendamos que leve uma
mala apenas, pois os estudantes sempre voltam com uma mala a mais”.
8. Não buscar ajuda profissional
A maioria dos estudantes não tem
ideia por onde começar quando pensa em fazer um intercâmbio. Existem muitas
opções de destino, escola, acomodação e, na hora de escolher, o estudante fica
perdido. Os profissionais da área fazem uma avaliação do perfil de cada pessoa
e repassam opções que elas possam considerar interessantes. Além disso, a
pessoa recebe toda orientação para o embarque, detalhes da viagem e também para
o retorno.
9. Achar que o intercâmbio resolve tudo
Se você estiver passando por um
momento difícil em um relacionamento, talvez um intercâmbio seja uma boa opção.
Às vezes, a experiência no exterior também ajuda a superar a dor da perda de um
parente ou amigo. O que não pode acontecer é alguém ter um problema de saúde,
como depressão, e achar que fazer um intercâmbio pode melhorar. Na maioria dos
casos, os problemas ficam piores e a experiência pode virar um pesadelo.
10. Não avançar no aprendizado do idioma
É comum a frustração quando a
pessoa escolhe um idioma para estudar e não percebe o quanto melhorou sua
fluência no intercâmbio. “Vi muitos estudantes não mudarem de nível na escola
em seis meses, tempo de duração do curso em muitos países. Acredito que a maior
culpa é do próprio estudante, pois o progresso depende muito do esforço dele
fora da sala de aula, como participar de grupos de conversação, ouvir rádio e
televisão local, filmes e outras atividades que o force a praticar o idioma”,
completa a gerente de vendas da Seda Intercâmbios.
A dica é se dedicar ao máximo e
fazer o dinheiro e o tempo investidos valerem a pena.
Sobre Seda Intercâmbios
A Seda Intercâmbios nasceu na
cidade de Dublin, na Irlanda. A história da agência começa em uma escola de
inglês, a Seda College, que já possui 5 anos de funcionamento. A unidade de
Dublin recebe mais de dois mil estudantes por ano de mais de 40 nacionalidades
diferentes. A intenção da agência é atender a todos que desejam viajar para o
exterior. Por isso, foram adicionados outros programas, como o High School,
Programa Teen, Programas de Trabalho e diferentes destinos de idiomas.
Pensada para adolescentes e para
adultos, a agência trabalha em parceria com as melhores escolas e organizações
estrangeiras. Os escritórios no Brasil ficam em São Paulo, Florianópolis e, em
breve, no Recife. Na Irlanda, a equipe de consultores está concentrada em
Dublin.
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