Por que há poucas mulheres em cargos de liderança?


O Boston Consulting Group conduziu um estudo para responder a pergunta acima, e determinar ações que estimulem a presença feminina na liderança de empresas. Como sabemos, em comparação há alguns anos, as coisas mudaram significativamente. Mesmo que lentamente, as mulheres estão assumindo cargos importantes não só em empresas, mas na política e em vários setores. No Brasil temos o exemplo da presidente Dilma R0usseff, a primeira mulher a assumir a presidência do país.

Em outros países há mais exemplos: nos EUA tem a Sheryl Sandberg, CEO do Facebook, na Austrália tem Gail Kelly, CEO da Westpac Group, entre outros. Mas apesar das mudanças, esses casos ainda são exceção à regra, pois são poucas as executivas que chegam lá. Para o Boston Consulting Group, que realizou entrevistas com 44 empresas multinacionais espalhadas ao redor do mundo, há obstáculos individuas e sociais que impedem o progresso da carreira de mulheres. Segundo o estudo, deve haver um programa que estimule o equilíbrio entre homens e mulheres nos cargos de liderança. “É preciso criar uma base de pensamento, e uma política organizacional que facilite o acesso das mulheres”, explica o estudo.

Aproximadamente 60% das empresas consultadas estão investindo em ações para promover este equilíbrio, cerca de 70% estimulam o network de mulheres e em torno de 50% oferecem programas de treinamento para que as mulheres participem de atividades específicas, que ajudem o desenvolvimento de suas capacidades de liderança. Entre os setores que mais avançam neste incentivo às mulheres, destaca-se o financeiro. E o turismo e as outras indústrias, estão incentivando também?
Por Jeanine Pires

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